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Qual é o Custo para Criar e Manter uma Holding? Entenda os Gastos Envolvidos

Criar uma holding é uma estratégia essencial para quem busca proteção patrimonial, planejamento sucessório e otimização tributária. No entanto, antes de tomar essa decisão, é fundamental entender os custos envolvidos tanto na constituição quanto na manutenção da holding. Muitas pessoas subestimam essas despesas, mas elas podem ter um impacto significativo no planejamento financeiro.

Neste artigo, vamos detalhar os principais custos para a criação e manutenção de uma holding, explicando cada um dos pontos que você precisa considerar.

Holding: O Que é e Por Que Criá-la?

Uma holding nada mais é do que uma empresa criada para administrar bens e participações societárias. Ela pode ser utilizada para diversos fins, como:

  • Proteção patrimonial, evitando que bens pessoais fiquem expostos a riscos jurídicos e financeiros.
  • Planejamento tributário, reduzindo impostos sobre aluguéis e outras operações.
  • Planejamento sucessório, facilitando a transferência de bens para herdeiros e evitando os altos custos e burocracias do inventário.

No entanto, para que essa estratégia seja bem-sucedida, é essencial compreender os custos envolvidos nesse processo.

1. Custos com Profissionais Especializados

A primeira despesa que você deve considerar ao criar uma holding é com os profissionais envolvidos no processo. Como se trata de uma empresa, a holding exige conhecimento especializado, sendo necessário o suporte de um advogado e um contador.

Honorários do Advogado

O advogado é essencial para estruturar o planejamento jurídico da holding, garantindo que ela atenda aos objetivos do cliente e esteja em conformidade com a legislação. O custo dos honorários advocatícios pode variar conforme a complexidade do caso e os bens envolvidos, podendo ser de:

  • R$ 15.000,00 a R$ 100.000,00 ou mais, dependendo da estrutura patrimonial e do tipo de planejamento sucessório necessário.

Honorários do Contador

O contador será responsável pelo registro da empresa na Junta Comercial, entrega de obrigações fiscais e suporte contábil dos sócios. Além disso, é ele quem auxiliará na tributação adequada da holding.

  • O custo pode variar a partir de R$ 250,00 por mês, podendo chegar a um salário mínimo ou mais, dependendo das obrigações contábeis da empresa.

Esses são custos recorrentes e devem ser considerados no orçamento da holding.

2. Custos com Tributação na Integralização de Imóveis

Se a sua holding for patrimonial e você deseja transferir imóveis da pessoa física para a pessoa jurídica, é importante saber que essa operação não é isenta de impostos.

ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis

O ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) é um tributo municipal que incide na transferência de imóveis para a holding. Apesar de algumas pessoas acreditarem que há imunidade nessa operação, o STF (Supremo Tribunal Federal), no Tema 796, decidiu que o imposto deve ser pago na integralização de bens, desde que a empresa tenha atividade econômica.

  • A alíquota varia de acordo com o município, podendo ser entre 2% e 3% sobre o valor venal do imóvel.

Se o imóvel estiver desatualizado no valor declarado, a Prefeitura poderá recalcular esse montante, gerando um custo maior.

Registro no Cartório de Imóveis

Além do ITBI, os imóveis precisam ser registrados na holding, o que gera custos adicionais no cartório de registro de imóveis.

  • O custo pode variar entre R$ 4.500,00 e R$ 5.500,00 por imóvel, dependendo da localização e do valor do bem.

Esses valores devem ser considerados antes de transferir os bens para a holding.

3. Imposto sobre Doação de Cotas (ITCMD)

Se o planejamento patrimonial envolver a doação de cotas da holding para os herdeiros, será necessário pagar o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), tributo estadual que incide sobre doações e heranças.

A alíquota do ITCMD varia de 5% a 8%, dependendo do estado em que a holding está registrada.

Com a reforma tributária em discussão, existe a possibilidade de aumento desse imposto, tornando o planejamento sucessório ainda mais relevante.

Vale a Pena Criar uma Holding Mesmo com Esses Custos?

Mesmo com todos os custos envolvidos, a criação de uma holding é uma estratégia extremamente vantajosa para quem deseja proteger seu patrimônio e evitar problemas futuros com inventário e sucessão.

Ao invés de administrar seus bens como pessoa física (CPF), trabalhar dentro de um CNPJ traz benefícios significativos, como:

Maior proteção patrimonial contra riscos jurídicos e financeiros.
Redução da carga tributária sobre aluguéis e rendimentos.
Facilidade na sucessão e planejamento familiar.
Melhor organização da gestão dos bens e negócios.

Por isso, é fundamental que esse processo seja feito com planejamento e acompanhamento profissional, garantindo que todos os aspectos jurídicos e tributários sejam bem estruturados.

Se você deseja aprofundar seu conhecimento sobre planejamento patrimonial e sucessório, conheça o Curso Aprenda Empresarial, do Professor José Humberto. Um treinamento completo que ensina como estruturar holdings e aplicar as melhores estratégias jurídicas para proteger seu patrimônio.

Conclusão

Criar e manter uma holding envolve uma série de custos que devem ser cuidadosamente planejados. Desde os honorários advocatícios e contábeis até os impostos sobre transferência de bens e doação de cotas, cada detalhe impacta diretamente no sucesso dessa estratégia.

Ainda assim, os benefícios da holding superam os custos, proporcionando mais segurança, eficiência tributária e tranquilidade na gestão patrimonial e sucessória.

Se você quer aprender mais sobre o tema e estruturar a melhor estratégia para o seu patrimônio, não deixe de se inscrever para conhecer o Método GPS e dominar o planejamento patrimonial e sucessório com segurança e eficácia!

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